Estevão Queiroga – Ocideia no TEATRO BIBI FERREIRA

AGENDA TEATRO BIBI FERREIRA

Estêvão Queiroga é um artista que desperta emoções profundas por causa da sensibilidade de sua arte. Em seus dois álbuns solo, “Diálogo Número 1”e “Ocideia”, e nas suas mais de duzentas composições, Estêvão materializa sentimentos e experiências com sua poesia, criatividade e sonoridade. Foram essas qualidades que lhe garantiram um público fiel, que experienciaram em suas canções um vislumbre de si mesmos, bem como uma trilha sonora para suas emoções. As letras, harmonias e melodias das canções de Estêvão carreiam consigo a bela junção entre as memorias sentimentais de suas andanças no norte e o nordeste, com o melhor da MPB, com influências do pop, rock, jazz e soul. Por ser cantor, compositor, poeta, violonista, arranjador e produtor musical, Estêvão imprime a sua arte uma organicidade e beleza vicerais. Aqueles que conhecem a arte de Estêvão Queiroga experienciam desde a reconciliação com os seus afetos, até a identificação de suas dores, a expressão de sua fé e o desafio de sua incredulidade. Há uma densidade emocional que atravessa sua voz, potencializada pela força de suas composições, promovendo em que ouve uma experiência catártica que redunda em reconstrução de esperanças, de vínculos afetivos e de superação da dor. São muitos aqueles que, em seus 15 anos de carreira, foram de alguma maneira singular, tocados pelas canções de Estevão, interpretadas por ele mesmo ou por vários intérpretes como Clóvis Pinho, Luíza Caspary, Felipe Câmara e Mauro Henrique. Suas canções visitam e ressignificam o cotidiano, e dialogam entre si em cada álbum com organicidade singular, tal qual fosse o mapa a ser trilhado na trajetória épica do encontro de seu eu-lírico consigo mesmo. O teor minimalista de seus arranjos mais singelos, ou as suas variações percussivas, arranjos de cordas e recursos a instrumentos populares como zabumba e pífanos, completam a ambiência arrebatadora das canções de Estêvão Queiroga. Suas performances ao vivo, registradas em projetos como “Nós – Ao Vivo”, são testemunhos do poder hipnótico e potencialmente terapêutico da simbiose entre a força de suas letras, seu jeito singular de tocar o violão, seu registro vocal afetivo e suave, e suas melodias feitas para cantar junto.

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